sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Somos todos responsáveis



Brasileiros:

O Brasil está à beira do caos e cabe a nós, seus filhos, salvá-lo.

Não se iludam com esta conversa de que estamos em um ótimo momento político e econômico. Isto não passa de uma cortina de fumaça que visa a nos enganar, como nos têm enganado já por tanto tempo o PT.

A corrupção campeia solta por este país. Assistimos, diariamente, uma sangria criminosa nos cofres públicos.

A maior carga tributária do planeta não está sendo usada para o bem estar da população.

A qualidade de nossa educação é uma das piores do mundo: escolas sucateadas, professores despreparados, vítimas também eles de um ensino capenga, com salários vergonhosos que não lhes permitem uma sobrevivência decente.

A saúde está saindo da UTI para o necrotério. Faltam médicos, remédios, equipamentos. Só não falta o descaso com a vida e a dignidade do cidadão.

Segurança, saneamento básico, proteção às fronteiras, desenvolvimento, segurança nos transportes, sejam terrestres ou aéreos, não existem. O crescimento pífio só nos permite ganhar do miserável Haiti.

As Forças Armadas estão sucateadas e espezinhadas. Enquanto isto, a violência vai muito bem, obrigada.

E os nossos políticos enchendo suas contas bancárias, (no exterior, que é mais seguro), e as nossas caras de vergonha e revolta. Milhões e milhões são desviados todos os dias, para engordar corruptos e comprar consciências. O objetivo é a manutenção do poder a qualquer custo. O PT pretende ficar no poder por mais vinte ou trinta anos, ou ainda mais e, para isto, tem que gastar. Gastar o nosso dinheiro que sai em malas, em pacotes, na cueca, em caixa de uísque, ou direto para contas em paraísos fiscais. Não há limite para a criatividade criminosa.

upecbrasil

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Quanto vale ou é por quilo?


Certa vez, ouvi no rádio um comentarista político, um tanto conhecido aqui no Brasil, usar um termo muito curioso para se referir a condição histórica de corrupção na política brasileira: a “inércia histórica”. Talvez possamos chamar também de “inércia social”. É curioso esse termo, pois ele trata da união entre uma lei puramente física e um conceito sociológico. A inércia é a conservação de um estado dinâmico de um corpo num sistema. Se algo está num dado estado dinâmico, seja de movimento ou de repouso, ele tende a ficar nesse estado se não houver razão suficiente alguma que o impeça, ou seja, se não houver nada opondo a manutenção, natural, desse estado dinâmico.
“Quanto vale ou é por quilo?” mostra exatamente essa “inércia social”. Sérgio Bianchi colocou em paralelo o período histórico brasileiro do fim do século XIX com o Brasil contemporâneo. O período final da escravidão negra brasileira e a atual situação da periferia nas grandes cidades. São colocados à vista as grandes mazelas e contradições de um país em constante crise de valores morais. A sociedade é vislumbrada na óptica mercadológica. A relação econômica que contrapõe casa-grande e senzala é análoga a a relação entre a elite econômica e os excluídos do subúrbio.
“Mais vale pobres na mão do que pobres roubando” é o eslogan do filme. O trabalho de inclusão social praticado pela iniciativa privada é duramente criticado, pois o fim que tal iniciativa, aparentemente, visa sanar, a saber a igualdade social, é barrada pela própria lógica estrutural do sistema. O mercado opera com a pobreza e a exclusão. A grande questão é que a democracia é o sistema político vivido no Brasil porque é o sistema do consumo, aquele que favorece melhor o liberalismo econômico.
A “inércia social” está no filme retratar que a história brasileira não muda, ela está estática, barrada, bloqueada de transformação.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Los Hermanos - A Flor



Ouvi dizer
que o teu olhar a ver a flor
Não sei por que
achou ser de um outro rapaz
Foi capaz de se entregar
Eu fiz de tudo pra ganhar você pra mim
Mas mesmo assim...
Minha flor serviu pra que você
achasse alguém
Um outro alguém que me tomou o seu amor
E eu fiz de tudo pra você perceber
Que era eu...
Tua flor me deu alguém pra amar
E quanto a mim?
Você assim e eu, por final sem meu lugar
E eu tive tudo sem saber quem era eu...
Eu que nunca amei a ninguém
Pude, então, enfim, amar...

* Confira uma pequena animação da música logo abaixo.



A Flor

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

A Beleza Passageira


* Jairo de Lima Alves

A beleza transitória da matéria passa depressa. É muito mais significativa a beleza interna das pessoas com quem convivemos. Há flores belíssimas e perfumadas que só duram poucas horas. No entanto, apesar de feias, as pedras duram milênios, realizando suas tarefas. Não prefira o efêmero ao eterno, a beleza à sabedoria.
Firme-se no que dura para sempre, que é o Espírito imortal, nosso verdadeiro Eu, e não no cedo, que logo desaparece. Então, a beleza externa é passageira, esgotável. A beleza interior, aquela que permanece, renova a emoção, redescobrindo a beleza que apenas o que ama descobre, ficando oculta, velada aos demais. Isso é que é beleza em toda a sua essência.

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* Jairo de Lima Alves é professor, jornalista e escritor, autor de "Evolução Humana Desejo Místico" e "Luz, Vida e Amor - Conhecimento para cada dia"

Aqui vai um pequeno vídeo mostrando que hoje qualquer mulher pode ser perfeita e que acreditar no que se vê em revistas masculinas é assinar um atestado de burrice.